Porto Casto

"Eu imploro, matem-me agora mas não me deixem neste lugar..."
O assassino Fhyls - ao ser trancado na prisão de Porto Casto


A prisão de Porto Casto
Por uns tempos a Baia Naufrágio era repleta de piratas atacando embarcações que vinham do norte. A Lança então enviou uma frota de guerra para garantir a segurança dos navios mercantes. O Capitão da frota era Gardhneus, ou Gardh "o Puro" como era conhecido, um fiel seguidor de Vaya. Quando derrotaram os bandidos Gardh sentiu que aquele lugar precisava de proteção. Voltaram sua frota até a Cidade do Porto onde pediu ao rei terras para construir um porto para proteger os mares e expurgar todos corsários que tantos problemas causavam. O rei atendeu de prontidão aquele pedido pois os piratas já haviam causado atribulações o suficiente. Gardh então escolheu para seu porto um lugar estratégico na rota dos navios do norte. Os homens de sua frota o seguiram e o local serviu de parada para aqueles que vinham negociar honestamente no sul e de prisão para todos os que viviam de crimes naqueles mares.

Uma cidade próspera surgiu ali, e Gardh foi o primeiro regente. O lugar foi batizado de Porto Casto, pois as punições aos criminosos eram tão severas que dizia-se que um bandido que fosse libertado se tornava um homem santo. Com o passar do tempo, os piratas evitaram aqueles mares e vinham somente para negociar seus espólios em Farol CorsárioMas mesmo Porto Casto não está livre da corrupção. Estabelecimentos como a Senhora Pureza prosperaram graças aos guardas que fazem "vistas grossas" quando vêem o ouro ser derramado em suas mãos. Dizem que a cidade ainda possui uma das sedes mais influentes de todo sul das Adagas das Sombras, uma organização criminosa famosa em toda Ferius.

Porto Casto sempre manteve a ordem nos mares da Baia Naufrágio, em terra ou em mar não há crime que fique sem punição e sua famosa, e úmida prisão, guarda os homens mais temidos de todo sul. Mas, apesar de todo seu poderio, nunca conseguiram evitar que as ilhas ali próximas virassem terras sem lei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário